A Internet no século XXI: heroína ou vilã?


A Internet no século XXI: heroína ou vilã?
A Internet teve suas origens em uma forma de comunicação militar no período  da II Guerra Mundial e posteriormente transformada na rede de computadores que conhecemos hoje. De lá para cá houve  mudanças significativas, tanto negativas quanto positivas. Pensando em tudo que aconteceu e tudo que está acontecendo hoje, o que a Internet significa atualmente? Veremos a seguir...
No início dos anos 90, a Internet era basicamente um meio de comunicação por email, ICQ, o site Altavista (primeiro buscador), sites de bate papo e conteúdo em geral. A informação alcançou patamares de abrangência nunca antes atingidos em tão pouco tempo. Antes da Internet, uma mensagem poderia levar de meses até anos para chegar ao destinatário já que as formas de comunicação eram pouco eficientes. Em contrapartida, surgiram os primeiros vírus, isto é, programas de computador responsáveis por atrapalhar o funcionamento de uma massa de computadores e até roubar dados pessoais do usuário.
Já no final dos anos 90 e início dos anos 2000, desenvolveram-se: o comércio virtual  (com custos bem inferiores ao das lojas físicas), o MSN  (comunicador instantâneo mais utilizado nos dias de hoje), as redes sociais (com o pioneiro Classmate.com e o popular Orkut.com), o Google, as transações bancárias online, sites de conteúdo adulto e programas de compartilhamento P2P (People to People= pessoa para pessoa).  Com todas essas inovações o sistema de comunicações sofreu uma modificação, a quantidade de PCs ( Personal Computers: computadores pessoais) aumentou exponencialmente, o acesso à informação se generalizou. Contudo, começaram a aparecer problemas com direitos autorais condenando a indústria fonográfica à quase extinção e prejudicando a indústria do entretenimento em geral, crimes na internet (pedofilia, roubo/furto, pirataria, etc.).
De meados dos anos 2000 até os dias atuais, a indústria do entretenimento sofreu drásticas transformações. O cinema virou item de luxo/fã, o CD passou a ser item de colecionador, as músicas, séries e filmes são assistidos/baixados pela Internet a custo quase irrisório ou até nulo (quando se trata de compartilhamento virtual) e o que conta na popularidade de um artista é a lotação dos shows.
Desse modo, podemos concluir que a Internet, assim como todas as outras invenções humanas, pode ser usada tanto para o bem quanto para o mal, dependendo da vontade do usuário. Então a pergunta correta a se fazer é: o usuário comum ou profissional tem valores morais concretos suficientes para saber usar a Internet de maneira ética? A resposta a essa pergunta talvez demore anos para ser feita, porém quando for respondida pode ser que acabe com o “lado negro” da Internet.

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